Ana Mota

Sou a Ana Mota, sou uma entusiasta da nossa Pachamama e levo como missão pessoal cuidá-la o melhor que consiga. Na verdade, desde cedo percebi que pertencia a um grupo de curiosos inquietos. No meu livro de finalistas do 4º ano pediram-nos para desenhar a profissão que queríamos no futuro, e ali estava eu, uma bata branca, umas luvas azuis muito grandes e o cabelo no ar. O que na altura não sabia, é que não é necessário ter ar de ‘Einstein’ para ser cientista a sério. Os anos passaram e eu, marcando presença assídua nas feiras da ciência e nos programas da ciência viva. Inevitavelmente, a minha paixão pela mãe-natureza levou-me, de mão dada, à maravilhosa ciência do solo. Um mestrado em Eng. Agronómica (UTAD & Wageningen UR) e duas bolsas de investigação mais tarde, o universo alinhou-se e presenteou-me com uma bolsa de doutoramento em Solos. O meu dia-a-dia passa por investigar os efeitos da aplicação continuada de matéria orgânica exógena na qualidade do solo. O que torna tudo tão entusiasmante é que não o fazemos do ponto de vista produtivo, mas da perspetiva de cuidar e manter a saúde dos nossos solos. Bonito não é?

Neste Summit irei falar um bocadinho da importância dos solos na questão das alterações climáticas e o meu coração sorri pela oportunidade de poder partilhar o que se tem descoberto nesta questão com todos vocês, num projeto tão alinhado com o que eu sou.

Como escrevo sempre nas minhas biografias: I’ll do my best to make this world a slightly better place to live!

Até já